Trabalho realizado por:
- Diogo Veríssimo, nº 09, 11ºJ
- Diogo Veríssimo, nº 09, 11ºJ
Introdução:
Vintismo - Tendência
do liberalismo português, instituído na sequência da Revolução de 1820 e
consagrada na Constituição de 1822.
Caracteriza-se pelo radicalismo das suas posições, ao
instituir o dogma da soberania popular, ao limiar as prerrogativas reais e ao
não reconhecer qualquer situação de
privilégio à nobreza e ao clero.
Antecedentes da Revolução de 1820
As invasões francesas deixaram o nosso país em muito mau
estado. Portugal ficou devastado e arruinado, já que os exércitos invasores
praticaram roubos, destruíram casas e ruas e deixaram as actividades económicas
(agricultura, indústria e comércio) praticamente paralisadas.
A revolução francesa de 1789 tornou-se um modelo de aspiração política e de transformação da burguesia europeia na passagem do século XVIII para o século XIX.
Os seus princípios político-ideológicos chegam a Portugal num contexto de combate aos fundamentos da «Sociedade de Antigo Regime», com especificidades que se estendem para lá do oceano Atlântico e que levam ao nascimento do Brasil.
Bibliografia
Para além disto, a população portuguesa estava também
descontente porque:
-Os portos brasileiros deixaram de ser exclusivos de
Portugal e abriram as portas ao comércio com outros países.
-Em 1815, o Brasil deixou de ser uma colónia portuguesa e
foi elevado à categoria de Reino, tornando-se a cidade do Rio de Janeiro a sua
verdadeira capital. (Hoje é Brasília)
-A família real e a corte portuguesa continuavam no Brasil
(o rei estava fora de Portugal e os ingleses é que estavam a ocupar os
principais cargos na governação e no exército em Portugal)
Por estes motivos, o descontentamento da população era
geral e associado às novas ideias liberais (que defendiam sobretudo, uma maior
participação na vida política) gerou-se um clima favorável a conspirações
contra a situação em que o país vivia.
Em 1817, Gomes Freire de Andrade, liderou
uma tentativa para mudar o regime, exigir o regresso do rei e expulsar os
ingleses do nosso país.
Esta tentativa não foi bem sucedida porque foram
descobertos e os seus responsáveis foram presos e condenados à morte.
Gomes Freire de Sá
Em 1817 um grupo de liberais do Porto (constituído por
juízes, comerciantes, proprietários e militares) formou uma associação secreta
– o Sinédrio.
Sinédrio - era liderado por Fernandes Tomás e tinha como objectivo preparar
uma revolução.
Fernandes Tomás
A 24 de Agosto de 1820,
aproveitando a ausência de Beresford (general inglês nomeado por D. João VI
como marechal do exército português), o Sinédrio deu início, no Porto, à Revolução Liberal.
General Beresford |
Revolução de 1820
24 de Agosto de 1820 é uma das datas simbólicas da história
de Portugal, que marcam momentos de ruptura e de evolução social.
A revolução francesa de 1789 tornou-se um modelo de aspiração política e de transformação da burguesia europeia na passagem do século XVIII para o século XIX.
Os seus princípios político-ideológicos chegam a Portugal num contexto de combate aos fundamentos da «Sociedade de Antigo Regime», com especificidades que se estendem para lá do oceano Atlântico e que levam ao nascimento do Brasil.
As medidas mais importantes tomadas pelo governo provisório da revolução de 1820 são:
As medidas mais importantes tomadas pelo governo provisório da revolução de 1820 são:
-Exigência do regresso do rei D. João VI a
Portugal ;
-Realização de eleições com o objectivo de escolher
deputados às Cortes Constituintes, para
elaborar uma Constituição (documento
que contem as Leis fundamentais de um país).
Constituição de 1822
As 1ªs eleições realizadas em Portugal aconteceram em
Dezembro de 1822.
Esta Constituição consagrou os princípios da liberdade e de
igualdade dos cidadãos perante a lei (fosse qual fosse a sua origem
social, acabando-se desta forma com os privilégios do clero e da nobreza)
e consagrou a divisão do poder em três poderes.
Assinatura Real na Constituição de 1822
A sua estrutura comporta seis títulos:
1:Dos direitos e deveres individuais dos
portugueses
2:Da nação portuguesa
e seu território, religião, governo e dinastia;
3: Do poder legislativo ou das Cortes;
4: Do poder executivo ou do Rei;
5: Do poder judicial;
6: Do governo administrativo e económico.
D. João VI, com medo de ser afastado do trono pelas Cortes,
voltou a Portugal em 1821 e em 1822 jurou (aceitou) a Constituição Portuguesa.
Desta forma, Portugal passou de uma monarquia absoluta para
uma monarquia liberal (ou
constitucional).
D João VI |
Bibliografia
-infopedia.pt ;
-blogs.sapo.pt ;
-wikipédia.org ;
-slideshare.net ;
-“O Tempo da História”, 2ª Parte, Célia Pinto do Couto,
Maria Antónia Monterroso Rosas, Porto Editora ;
-Apontamentos retirados na aula.
Fim
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